O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seed-PR) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), está atuando para reconstruir as escolas afetadas pelo tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu na sexta-feira (7) e garantir a retomada segura das aulas.
Desde domingo (9), equipes de engenheiros e técnicos da Fundepar estão na cidade fazendo vistorias e levantamentos para dimensionar a extensão dos estragos. Duas das sete escolas estaduais do município sofreram danos estruturais graves, e todas as unidades estão com o sistema de transporte escolar comprometido. As demais instituições estaduais sofreram danos leves que já estão sendo sanados, como vidros e janelas quebradas.
As instituições mais atingidas foram o Colégio Estadual Ludovica Safraider, que atende cerca de 700 alunos, e o Colégio Estadual Ireno Alves dos Santos, com 251 estudantes. O ginásio do Ludovica foi totalmente destruído e há danos parciais na biblioteca, secretaria e nos laboratórios. Já no Ireno Alves, o principal prejuízo foi na cobertura do prédio. Em ambas as unidades, as equipes fazem a limpeza das salas de aula para definir as medidas de reconstrução.
“Está sendo um trabalho em conjunto. Núcleos regionais próximos estão sendo mobilizados para deslocar mobiliário e equipamentos de outras escolas, de forma temporária, até que as unidades de Rio Bonito do Iguaçu possam ser plenamente recuperadas”, explicou a diretora-presidente da Fundepar, Eliane Teruel Carmona.
Para garantir o atendimento imediato, a Fundepar enviou R$ 75 mil por meio do Fundo Rotativo, sendo R$ 50 mil destinados ao Colégio Ireno Alves e R$ 25 mil ao Colégio Ludovica Safraider. O recurso será aplicado em reparos prioritários e ações de limpeza.
Ainda não há estimativa de valor total dos prejuízos, mas os engenheiros trabalham na elaboração de laudos técnicos que irão indicar se haverá necessidade de demolição ou reconstrução parcial das estruturas dos prédios.
Após o diagnóstico, a Fundepar contratará uma empresa de forma emergencial para a recuperação das escolas. A contratação é possível devido ao decreto de Estado de Calamidade Pública, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que também permite que o município solicite apoio federal e recursos do Fundo Estadual de Calamidade Pública. As aulas estão suspensas.

































