Muitas pessoas permanecem acomodadas dentro de um conhecimento limitado porque estão estudando com um bom professor ou em alguma boa escola. Ficam esperando o professor passar o conteúdo do dia e a escola conceder a nota de aprovação e o diploma ao final. Isso é muito pouco!
É por isso que acabam tendo um desempenho mediano. Medíocre significa “na média”, ou seja, nada de diferente ou excepcional. Pode não ser ruim, mas também não é bom. E por isso mesmo, quem é medíocre nunca será o melhor — porque não consegue nem ser bom o suficiente para se destacar.
Todas as pessoas bem-sucedidas têm essa característica: sentem prazer em aprender e descobrir coisas, e se aprofundar no conhecimento. Isso se deve ao fato de que o cérebro, assim como o corpo, adora exercícios.
Assim como a musculatura do corpo se acostuma com o desempenho em uma atividade física e passa a desejar mais, o cérebro — por causa dos mesmos hormônios — sente prazer quando desafiado para mais e mais aprendizados.
É muito comum ver pessoas sedentárias começarem a fazer uma atividade física leve, como uma caminhada, e depois sentirem cada vez mais vontade de praticar esportes e fazer treinamentos físicos mais intensos.
Também a pessoa que começa a estudar um idioma estrangeiro sempre sentirá vontade de aprender uma segunda língua, e depois uma terceira, e assim por diante.
Depois que um analfabeto digital aprende a dominar seus conhecimentos básicos de computador e internet, passa a querer aprender novos aplicativos, programas e mídias.
Isso acontece porque, assim como o corpo, a mente se vicia em aprender cada vez mais. É um caminho infinito, prazeroso, ilimitável. É um caminho sem volta.
Por isso, não seja medíocre: seja acima da média. Descubra esse prazer de aprender. Não engesse suas asas… Abra espaço em sua vida para o conhecimento e o aprendizado. Liberte-se e voe alto!
*Bandrui de Gergóvia é pesquisadora da cultura celta há 36 anos e autora do livro O Maior Rei Celta