O 7 de abril é conhecido mundialmente como o Dia da Saúde, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que, quatro entre cinco adolescentes no mundo são sedentários, especialmente as meninas. No Brasil, o quadro se agrava, já que 84% dos jovens entre 11 e 17 anos não praticam uma hora diária de atividade física, conforme é recomendado pela instituição.
Em pesquisa recente, focada no futuro do bem-estar, a Essity, líder global em higiene e saúde, entrevistou mais de 15 mil pessoas em 15 países, entre eles o Brasil, para entender melhor sobre o comportamento dos consumidores e suas visões sobre alguns temas em torno da saúde e higiene.
Um dado curioso identificado no estudo, que reforça as informações da OMS, mostrou que 36% dos jovens brasileiros, principalmente com idades entre 18 e 25 anos, dizem que a motivação é a principal barreira para terem uma vida mais saudável. Outros motivos são a falta de dinheiro, razão de 35% dos entrevistados e a falta de tempo para se cuidar, resposta de 33% desses jovens.
Nesta faixa etária, a pesquisa aponta que as pessoas também enfrentam questões para ter uma melhor higiene pessoal: 21% declaram ser por questões financeiras,16% por falta de motivação e 12% por não ter acesso às ferramentas corretas para isso.
“Nosso propósito na Essity é levar educação em torno de questões que são tabus no âmbito da higiene e saúde, para todos. Temos este compromisso com a sociedade, e claro, não podemos deixar de lado a população jovem, que enfrenta muitas questões ao longo de seu desenvolvimento, principalmente emocionais. Em nossa companhia, procuramos encontrar soluções para reverter este quadro e ajudar que a próxima geração seja mais saudável e mais bem informada”, afirma Victor Hernández Albiter, vice-presidente de Vendas e Marketing da Essity para o South LATAM.
Outros números revelam que alguns temas relacionados à saúde ainda são tabus. 1 entre 4 jovens declararam ter perdido um dia de escola ou trabalho, por conta de seu ciclo menstrual. Além disso, o Brasil é o país onde 16% das pessoas evitam falar sobre menstruação, ficando atrás apenas da Índia, com 19% e Estados Unidos, com 17%. Por aqui, dos entrevistados que possuem questões de obesidade, 23% evitam falar sobre seu peso. Quando o assunto é incontinência urinária, 19% das pessoas que tem escape de urina, não falam sobre, enquanto 17% dos que estão vivendo questões com sua saúde mental, não se sentem confortáveis em conversar sobre o tema.