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PARANAVAÍ

Prefeitura vê possibilidade de fechar o buracão da Vila Operária no início de 2024

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

A Prefeitura de Paranavaí espera que ainda no primeiro bimestre de 2024 seja possível fechar definitivamente o chamado “Buracão da Vila Operária”, terreno utilizado para o descarte de lixo.

O objetivo é transformar aquela área em um parque urbano, com faixas de preservação ambiental, equipamentos para a prática esportiva e espaços de lazer. O projeto já está pronto e o convênio com o Governo do Estado, assinado.

De acordo com secretário de Comunicação, Américo Pontes de Castro, a previsão é investir aproximadamente R$ 9 milhões, sendo R$ 8 milhões do Governo do Estado e R$ 1 milhão da Administração Municipal.

O procurador-geral do Município, Benjamim Marçal Costa, explicou que uma liminar da Justiça Federal bloqueou os valores financeiros para a construção do parque, e o processo para liberar a verba segue de forma morosa, “atrasando a execução não só de Paranavaí, mas de outros projetos de interesse da população”.

As informações repassadas ao DN respondem o questionamento de moradores da Vila Operária, insatisfeitos com a situação que enfrentam há aproximadamente 40 anos.

Por muito tempo, saíram dali carregamentos incontáveis de terra utilizada para obras municipais. A prática constante deixou um grande buraco, que passou a ser utilizado para o descarte de lixo.

Foram décadas recebendo resíduos dos mais diferentes tipos: itens de construção civil, móveis, restos de jardinagem e até lixo doméstico e materiais hospitalares.

O acúmulo de produtos combustíveis favorece as queimadas, que produzem fumaça e comprometem a saúde da comunidade.

A situação levou os moradores da Vila Operária a pedirem ajuda do Ministério Público. Na última quinta-feira (10), conversaram com o promotor Robertson Fonseca de Azevedo, que colheu depoimentos e disse que aceleraria o processo para ingressa com uma ação judicial pedindo o fechamento definitivo do chamado “Buracão”.

Segundo Azevedo, não é possível determinar um prazo para que os trâmites judiciais sejam concluídos, mas a expectativa é que até lá a situação já esteja totalmente resolvida. Por enquanto, algumas medidas têm reduzido os danos associados, por exemplo, a restrição de itens com descarte permitido e a limitação de acesso ao terreno com a instalação de cerca.

Acúmulo de materiais combustíveis favorece a ocorrência de incêndios
Foto: Arquivo DN/Thamela Quirino
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