Serviços e indústria impulsionam a geração de empregos em Paranavaí

REINALDO SILVA

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Com 970 admissões e 804 desligamentos, Paranavaí teve saldo positivo na geração de postos de trabalho em maio, 166. O setor de serviços e a indústria tiveram destaque e responderam por 75,30% dos novos empregos com carteira assinada.

Os números divulgados ontem (28) são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

Ao longo de maio, o setor de serviços contratou 271 pessoas e demitiu 202; saldo positivo de 69. A indústria absorveu 276 trabalhadores e desligou 220, totalizando 56 contratações. No comércio, foram 30 novos registros; na agropecuária, 24; e na construção civil, -13.

Com o resultado de maio, Paraná soma cinco meses consecutivos de desempenho favorável quando se trata de geração de postos de trabalho formal. No acumulado do ano, são 741 contratações a mais do que demissões. Na contagem de 12 meses, o saldo sobe para 1.257.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carlos Emanuel Rodrigues, entende que os números refletem a melhora da economia local. A retomada garante mais poder de compra aos consumidores, que movimentam o setor de serviços, o comércio e consequentemente a indústria.

Comparativo – O Caged possibilita comparar os números de Paranavaí e dos demais municípios do Paraná. Considerando as principais cidades da Macrorregião Noroeste, é possível verificar que Maringá teve o melhor desempenho durante maio, com 683 novos postos de trabalho.

Umuarama ficou com a segunda posição entre as maiores economias da região, alcançando a marca de 463 contratações. Campo Mourão aparece em seguida, com saldo de 257. Paranavaí vem depois, com 166, à frente de Cianorte, com 125.

Estoque – Em Paranavaí, o setor com maior quantidade total de pessoas contratadas via Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é o de serviços, com 6.945 registros formais, segundo o Caged. O comércio tem o segundo maior estoque, 6.362 de trabalhadores. A indústria mantém a terceira posição, com 6.258. Depois, aparecem agropecuária (1.561) e construção civil (827).