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COLUNA DO PHD

To be or not to be: parar o Brasileirão

Há em pauta uma discussão sobre parar ou não o brasileirão por conta da enorme tragédia que devastou o Estado do Rio Grande do Sul. A CBF interrompeu o campeonato por conta das cheias do RS, pelo período inicial de 19 a 27 de maio do corrente. O campeonato brasileiro paralisado quita a movimentação das torcidas com o esporte mais popular do planeta, mas, felizmente, não interrompe a solidariedade dos brasileiros que continuam doando aos irmãos gaúchos para cobrir as necessidades básicas daqueles que sofreram com as chuvas e o alagamento.

Sabemos que somos um povo altamente solidários e sensíveis com o sofrimento alheio, já provado em vários anos de constantes deslizamentos, alagamentos, soterramentos e outras tragédias naturais ou provocadas pelo homem, como o caso de Brumadinho e Mariana, cujo número de mortos e desaparecidos foi imenso e infelizmente ninguém pagou a conta ainda. E na ocasião não suspenderam nenhum campeonato.

Falta em nosso país políticas de prevenção de desastres naturais, uma vez que não estamos tão sujeitos como o Japão, que é assolado por terremotos, maremotos, tufões e outros. Quando morei no país do Sol Nascente, presenciei vários terremotos, despertando com minha casa tremendo por conta dos abalos sísmicos. A diferença é que o Japão prepara seus cidadãos desde a escola fundamental para sobreviver aos desastres naturais e tem políticas de reconstrução aprovadas, e as ações são velozes e eficazes. Não suspendem os campeonatos de Sumô, esporte nacional do Japão.

Esperamos que o sofrimento de nossos irmãos gaúchos sirva de exemplo para podermos criar com urgência políticas de prevenção aos desastres ecológicos e os provocados por companhias tenham a responsabilização adequada para não ficarmos com o sentimento de impunidade engasgados em nossas gargantas.

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