FECHADO?
O industrial Mauricio Gehlen (PSD) e o contabilista e atual vice-prefeito de Paranavaí, Pedro Baraldi (Progressistas), devem formar dobradinha para as eleições municipais desse ano em Paranavaí. Uma reunião no final de semana teria deixado tudo encaminhado com Gehlen na cabeça e Baraldi mantendo a vice. Por enquanto é isso.
LEÔNIDAS
O médico e vereador paranavaiense de segundo mandato, Leônidas Fávaro Neto, informa que continua a busca por composições para a eventual disputa pela cadeira de prefeito. Primeiro suplente de deputado estadual, aguarda o desenrolar do cenário e pode até ser chamado a assumir o mandato caso um dos seus dois companheiros de federação consiga se eleger prefeito de suas cidades em outubro. Uma coisa é certa: ele não deve pleitear a renovação do mandato na Câmara. Voos maiores ou mesmo retornar à condição de observador privilegiado.
SEMANA DECISIVA
Os candidatos a prefeito e vice ainda têm um tempinho para composições até as convenções partidárias. Mas todos que vão disputar devem estar filiados aos partidos até a próxima sexta-feira (a seis meses do pleito). Aí entra um componente decisivo. Até a data todos que pretendem se candidatar a vereador devem estar filiados. Por isso, o desafio dos líderes é fechar as chapas até o encerramento do prazo e também até o fim da chamada janela partidária, período em que os atuais vereadores podem trocar de sigla sem perda do mandato. Até lá muitos estudos conciliando interesses pessoais e partidários. Cada postulante verá a lista antes de se decidir. É do jogo. Neste ano Paranavaí elege 15 vereadores. Até a legislatura passada eram apenas dez cadeiras.
SÉRGIO MORO
Um certo alívio nas trincheiras do senador Sérgio Moro. O voto contrário à cassação de mandato, proferido nesta segunda-feira pelo relator no processo que solicita a perda da vaga do senador, aumenta as esperanças de vitória no TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná). O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza entende que as razões elencadas não são suficientes para a perda de mandato. O julgamento será retomado nesta quarta-feira e devem votar outros seis desembargadores no máximo até o próximo dia 8. Observadores aposta num placar apertado de 4×3. Só não cravam o lado. Seja qual for o resultado, a parte derrotada deve recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
RIVAIS LADO A LADO
Um dado curioso é que adversários ferrenhos se juntaram para solicitar a cassação do mandato de Moro. O PL e o PT, que opõem o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alegam que a campanha do ex-juiz teve gastos muito acima do máximo permitido para disputar a vaga de senador paranaense, pois fez pré-campanha na condição de presidenciável e depois resolveu disputar para representar o Paraná no parlamento. Neste raciocínio, teria desequilibrado o pleito com mais exposição e gastos financeiros. No entanto, o relator avalia que os custos anteriores se devem à condição de Moro que então no Podemos andou pelo Brasil com gastos de pré-campanha presidencial, distinta da campanha de senador pelo União Brasil. O teto paranaense para o Senado é R$ 4,4 milhões e na denúncia os rivais apontam gastos de Moro superiores a R$ 6 milhões somadas a pré-campanha pelo Podemos e a campanha pelo União Brasil.
JÁ TEM GENTE DE OLHO
Mesmo com a indefinição, a classe política já se movimenta na eventualidade de vacância do cargo. Atual secretário de Indústria e Comércio e deputado federal licenciado, o maringaense Ricardo Barros se articula para a disputa pelo Progressistas e confirmou a pretensão ao Diário do Noroeste em Encontro Regional do partido no final de março. Terceiro colocado em 2022, Paulo Martins pode aparecer na urna eletrônica e teria as bençãos de Bolsonaro. Ele é do PL. Outros nomes são citados como o da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e do atual prefeito de Curitiba, Rafael Greca. Sem esquecer Rosângela Moro. A deputada federal por São Paulo e esposa de Sérgio, transferiu seu título de eleitora para o Paraná. Pode estar de olho na manutenção da vaga em família ou ainda numa eventual disputa para a Prefeitura de Curitiba. Dias de emoção.