PÓ ROYAL VERDE
O ex-vereador Roberto Cauneto Picorelli visitou a redação do Diário do Noroeste no começo da semana. Na bagagem trouxe algumas informações sobre a política e bandeiras sociais que defende. Sobre política, Pó Royal confirmou que integra o Partido Verde (PV) pelo qual disputará uma vaga para voltar ao Poder Legislativo paranavaiense, já que foi cassado no mandato anterior após polêmicas envolvendo denúncias de violência contra a ex-namorada. Ele sempre negou e saiu alegando perseguição de adversários. No PV o ex-vereador terá a concorrência dos postulantes do PT e do PCdoB, que integram a federação partidária nacionalmente. Como estão juntos, estes partidos deverão apresentar uma única chapa de candidatos a vereador e seguirem, necessariamente, com um postulante ao Palácio Ivaí.
2026 ESTÁ LOGO ALI
O mundo da política é muito dinâmico. Tanto que o debate sobre as eleições para prefeitos e vereadores em 2024 vão além e apontam para 2026. Explica-se: as eleições municipais são determinantes para o sucesso nos pleitos de governador e de presidente da República. Sim, as lideranças municipais são estratégicas na busca pelos votos que farão a diferença entre a vitória ou a derrota na disputa pelos palácios Iguaçu e Planalto. O líder local sempre gera mobilização. Por isso houve uma verdadeira corrida por filiações até o último sábado. Agora os times estão definidos, restando saber quais pré-candidatos vão efetivamente para a disputa. Após 6 de outubro o jogo recomeça para 2026 e assim sucessivamente.
LDO NESTA QUARTA-FEIRA
Nesta quarta-feira (10), às 9h, haverá audiência pública de apresentação online do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2025 (PLDO) do Paraná. O evento atende a Lei de Responsabilidade Fiscal. A transmissão será pelo canal do YouTube da Secretaria da Fazenda, que realiza a exposição em parceria com a Escola Fazendária do Paraná. Quem puder deve participar, já que se trata de um exercício de cidadania. Para o Governo, um importante instrumento de transparência.
EXPLICANDO
O PLDO precisa ser encaminhado ao Legislativo até o dia 15 de abril. Ele define as metas e prioridades do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que começa a ser elaborado na metade do ano e deve ser remetido à Assembleia Legislativa até 30 de setembro.
Na audiência, serão apresentadas as propostas, características, definições e metas do projeto, levando-se em consideração o cenário econômico, despesas e receitas consolidadas do Estado. Informações da Agência Estadual de Notícias.
O VIRTUAL E O REAL
Independente de gostar ou não de frequentar as redes sociais, quase todos os paranavaienses tiveram um assunto comum nos últimos dias: a prisão do influenciador Derick Silvério, o Silvercop. Ele se destacou nos últimos anos fazendo produções alternativas via internet, realitys shows de gosto relativo e distribuindo muito dinheiro vivo, capturando corações e mentes de quem desejou receber uma graninha inesperada das mãos do influencer. Inegavelmente fez, ou faz, sucesso nas redes.
PROBLEMA
Com cerca de 2,6 milhões de seguidores apenas em uma rede social, Silvercop foi preso na última sexta-feira em sua residência num condomínio de Paranavaí, dentro de uma operação que envolvia furtos, roubos e receptação de carros e motocicletas. O problema foi que ele tinha em sua casa duas armas de fogo, um kit com pequenas quantidades de quatro drogas diferentes e cerca de R$ 110 mil em dinheiro, incluindo um punhado de dólares (Lembrando que ter dinheiro em casa não é crime, bastando indicar uma origem lícita). Seus problemas continuaram no sábado com a apreensão de carros de luxo avaliados em R$ 2,5 milhões e com a transformação da prisão em flagrante em preventiva pela justiça, durante audiência de custódia no domingo.
REFLEXÃO
Com tudo isso relatado, o momento serve para reflexão. O primeiro ponto é que para a sociedade não deve ter paixões neste caso. O Silvercop, a exemplo de todos os brasileiros, merece a presunção de inocência, a ampla defesa e o devido processo legal (seus advogados certamente estão tratando disso). Se não é aceitável a condenação prévia, também não é razoável cravar a inocência por causa dos gestos de benemerência do suspeito quando distribui dinheiro. Tratemos com a devida lucidez.