DA FOLHAPRESS
Depois de ter ficado mais de um ano afastado dos gramados por causa de uma cirurgia no joelho esquerdo, Neymar teve constatada uma nova lesão que pode o deixar fora de ação por até seis semanas. O problema dessa vez é de menor gravidade e na perna direita.
Conforme comunicado publicado nesta quarta-feira (6) pelo clube saudita Al Hilal nas redes sociais, o atacante sofreu uma lesão muscular na coxa direita, cujo prazo de tratamento foi estimado entre quatro e seis semanas.
O brasileiro de 32 anos atuou pouco menos de meia hora na vitória por 3 a 0 de seu time sobre o Esteghlal, do Irã, na segunda-feira (4), pela Champions League da Ásia.
O atacante entrou em campo aos 13 minutos do segundo tempo e o deixou aos 41. Não ficou inicialmente clara a natureza da lesão, mas ele demonstrava dificuldade com a perna direita, que não é aquela do problema que o afastou do futebol por 369 dias: uma ruptura de ligamento cruzado anterior e de menisco do joelho esquerdo.
Neymar publicou uma mensagem nas redes sociais após a partida em que falou sobre o momento da lesão. “Senti como se fosse uma cãibra muito forte. É normal, após um ano, acontecer isso. Os médicos já tinham me avisado”, escreveu.
A depender da evolução da recuperação, um retorno aos gramados pelo Al Hilal poderá ocorrer em 18 de dezembro, em partida pela Champions asiática contra o saudita Al-Wasl, no Zabeel Stadium, em Dubai. O brasileiro não está inscrito no Campeonato Saudita.
“Ele voltou de uma lesão que não é fácil e joga em uma posição que o torna muito vulnerável a contatos”, afirmou o técnico Jorge Jesus, lembrando uma falta dura sofrida no jogo.
O retorno havia ocorrido no último dia 21. Na ocasião, o paulista foi acionado pelo treinador aos 32 minutos da etapa final no triunfo por 5 a 4 do Al Hilal sobre o Al Ain, fora de casa, nos Emirados Árabes Unidos.
Pelos poucos minutos em campo desde o retorno aos gramados, ele ficou de fora da lista divulgada pelo técnico Dorival Júnior na última sexta-feira (1º), com os atletas que jogarão contra Venezuela e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa.
Todo o processo de retorno do jogador tem sido acompanhado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O médico da seleção, Rodrigo Lasmar, viajou a Riad no mês passado para fazer uma avaliação do joelho lesionado em 2023 e preparar um relatório. Ficou decidido que a volta não ocorreria agora, mas, como já afirmou Dorival Júnior, o lugar de Neymar “está guardado”.