O Estado de São Paulo resolveu adicionar canis e gatis nos presídios para que os presos em regime semiaberto possam ter uma boa relação entre eles e os animais e avancem no processo de reintegração social.
Dois centros de detenção do Estado de São Paulo já adotam esse processo. Nas cidades de Tremembé e Taubaté foram instalados canis e gatis que abrigam animais abandonados.
O objetivo é oferecer apoio ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) que resgata os animais da rua e leva para os presídios, já castrados, vermifugados e vacinados, proporcionando a ressocialização dos detentos por meio do contato e cuidado com os animais. Os presos ficam encarregados de dar banho e tosa , alimentação e também precisam limpar o espaço após todas as atividades concluídas. E claro, o cuidado e carinho pelos animais está presente em todas as etapas.
Outro ponto, é que os detentos cuidam dos animais temporariamente, pois os pets são levados semanalmente para feiras de adoção responsável. E caso algum animal seja adotado, sua nova família ainda recebe uma casinha para seu novo pet, construída por presos de uma terceira penitenciária paulista, localizada na cidade de Caraguatatuba.
Em nota, a Secretária da Administração Penitenciária disse que “os sinais de melhora na questão emocional são percebidos tanto nos cães e gatos, como nos presos”.
“Alguns dos felinos abrigados no gatil já estavam nos arredores do presídio, mas eram agressivos, arredios e não interagiam com as pessoas. Agora, sob os cuidados dos detentos, já estão mais dóceis, menos agitados e aceitando a presença humana com mais naturalidade”, e ainda destaca uma mudança visível no comportamento dos internos. “Até mesmo os presos que trabalham em outras frentes na unidade demonstram afeto pelos animais”, defende o diretor do CDP de Taubaté, Claudio José do Nascimento Brás.
(Publicado em www.canaldopet.ig.com.br)