A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (30) o novo boletim semanal da dengue com 10.508 novos casos da doença no Paraná e o registro de mais cinco óbitos. Ao todo, agora são 76.797 confirmações e 56 mortes em decorrência da doença (24 mulheres e 32 homens). Os casos confirmados estão presentes em 352 municípios.
Os cinco novos óbitos ocorreram entre os dias 12 de março e 3 de maio, e são referentes a três homens de 72, 90 e 18 anos, residentes em Matinhos, Dois Vizinhos e Santa Izabel do Oeste, respectivamente; e duas mulheres, uma moradora de Capanema, de 88 anos, e outra de Rondon, de 17 anos. Nenhum tinha comorbidades.
O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika.
Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 2.951 notificações, 602 casos confirmados da doença, sendo 467 autóctones e três óbitos no atual período epidemiológico, iniciado em 31 de julho de 2022.
Ações direcionadas – A Sesa iniciou nesta terça-feira (30) capacitação para profissionais da vigilância ambiental das regionais e de municípios-sede sobre aplicação de inseticida a ultra baixo volume com equipamento costal utilizando o inseticida Fludora CoMax.
O encontro, com etapas teórica e prática, segue até esta quarta-feira (31), no município de Maringá, na região Noroeste, e tem como objetivo a qualificação dos profissionais para a utilização deste método no enfrentamento ao Aedes aegypti. A utilização do equipamento costal para nebulização é uma das ações de combate ao mosquito para o bloqueio, sendo que o seu uso possui maior efetividade por sua característica de aplicação, com jato direcionado.
O Paraná aguarda o envio do novo inseticida Fludora Co-Max pelo Ministério da Saúde, que adquiriu o produto por meio de compra internacional. Ele foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e será aplicado em 14 estados.
As informações são da Agência Estadual de Notícias.
Cuidados – Mesmo com as temperaturas mais baixas, que retardam o ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, os cuidados diários devem ser mantidos dentro e fora de casa. Objetos que acumulam água favorecem a eclosão dos ovos depositados pela fêmea do inseto, por isso a orientação é fazer a limpeza constante de todos os ambientes da casa, da empresa e do prédio público.