REINALDO SILVA
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Dos 1.081 produtores rurais de Paranavaí cadastrados na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), 70 não fizeram a comprovação dos rebanhos. Significa que 6,47% estão em situação irregular e não podem emitir a Guia de Transporte Animal (GTA).
A GTA é o documento oficial necessário para transportar animais em território brasileiro, contendo informações essenciais sobre a rastreabilidade, por exemplo, origem, destino, finalidade, espécie e vacinações. Sem a guia, não é possível movimentar os animais entre propriedades e para o abate nos frigoríficos.
O prazo para fazer a atualização dos rebanhos paranaenses terminou quinta-feira (30 de junho). O procedimento é obrigatório para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie, e quem não cumpriu o prazo será notificando, estando sujeito à cobrança de multa.
O valor é fixado em Unidade Padrão Fiscal (UPF), que em junho equivalia a R$ 127,31. A cobrança para os refratários é de 10 UPFs sobre cada propriedade em situação irregular, ou seja, R$ 1.273,10.
A orientação do fiscal de defesa agropecuária Sérgio Massao Toyoda, médico veterinário, é que os produtores rurais compareçam à Adapar o quanto antes e façam as devidas atualizações. É preciso apresentar a relação completa de animais, contendo quantidade, sexo e idade de todos: bovinos, suínos, caprinos, asininos, ovinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, abelhas e bicho da seda.
Durante o período da Campanha de Atualização dos Rebanhos do Paraná de 2022, era possível fazer a comprovação em qualquer unidade local do Paraná, independentemente do município em que a propriedade estivesse. Outra opção era utilizar os canais eletrônicos da Adapar.
Com o fim do prazo, o formulário deve ser levado pessoalmente ao ponto de atendimento que detém a jurisdição da propriedade. A Unidade Local de Sanidade Agropecuária (Ulsa) de Paranavaí também atende Alto Paraná, Amaporã e São João do Caiuá.
A Campanha de Atualização dos Rebanhos é realizada uma vez por ano e tem duração de 60 dias. A comprovação é necessária para o controle sanitário das propriedades do Paraná. Desde maio do ano passado, o Estado é considerado área livre da febre aftosa sem vacinação, status reconhecido internacionalmente.