Aleksa Marques
Da Redação
No final de 2019 a Lei 20.121/2019 promoveu a fusão de quatro autarquias do governo: Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Centro Paranaense de Referência de Agroecologia (CPRA) e Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar).
Hoje eles formam o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR IAPAR-EMATER) com o intuito de desenvolver pesquisas, fazer experimentação agropecuária, promover a extensão rural, assistência aos produtores, armazenagem de produtos, readequação das estradas rurais entre outras funções.
Paranavaí tem um polo de pesquisa com seis pesquisadores renomados, a fim de promover melhorias em diversas áreas à população de forma geral. Uma delas é o conjunto de visitas guiadas feitas com as escolas. Recentemente o IDR abriu suas portas para receber estudantes de todas as idades para passeios educativos em um trator adaptado para o transporte.
“O objetivo das visitas é integrar o IDR e comunidade externa. Com essa integração, mostramos o trabalho desenvolvido aqui dentro e as crianças levam para casa ensinamentos únicos”, disse Davi Barizão que é analista de ciência e tecnologia e também o responsável pelas visitas do Instituto.
O IDR, que fica na conhecida Fazenda do Estado, tem uma área de 203 hectares e há mais de 40 anos contempla os trabalhos do IAPAR. No instituto, novas variedades de mandiocas são criadas, raças bovinas são estudadas, toda a parte de reprodução e também grandes culturas. “Um trabalho muito importante que precisa ser conhecido por todos. Estamos aqui para ajudar”.
Visitas – O Colégio Estadual Doutor Caetano Munhoz da Rocha de Nova Aliança do Ivaí esteve por lá na última semana para aprender sobre os diferentes tipos de solo que contemplam nossa região. A professora de geografia Rose Freire acredita ser uma forma interessante de fixar o conteúdo aprendido em sala de aula. “O solo é a base de tudo. Mais especificamente o nosso que é arenoso, é muito vulnerável à erosão e tem gerado muitos problemas. Por isso quero passar para os alunos desde muito cedo a importância de cuidar e preservar o solo.”
Para o estudante Vinícius do Nascimento de 13 anos uma oportunidade única de aprender mais sobre algo que é usual em seu cotidiano. Morador de um sítio, ele ajuda o pai nas tarefas e sabe o quanto é necessário preservar o solo para que possa ser passado de geração em geração sem que haja prejuízo na produtividade. “Precisamos cuidar de nossas terras para que ela seja fértil sempre”, completou.
As visitações são gratuitas e estão abertas para as escolas de toda a região. O telefone para agendamento é o (44) 99849-6014 falar diretamente com o Davi.