O agroindustrial Paulo Lopes, de Nova Londrina, que trabalha com mandioca há mais de 30 anos, assume nesta quinta (30) a cadeira de presidente da Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca (ABAM). A expectativa é de que o setor avance muito nos próximos anos. “Não vou ser eu que vou fazer isso, mas toda a diretoria e os associados”, diz.
Pela primeira vez ele assume o cargo de presidente de uma associação e já o faz em uma entidade de abrangência nacional. “Aceitei o desafio. E vamos enfrentar as dificuldades com determinação”, acrescenta. Lopes comenta que a entidade teve “bons presidentes, bons diretores. E ainda temos os associados. É um grupo bom que vai trazer melhorias para o setor”.
Segundo ele, o setor já vive um momento diferente que será um marco na história. Isso por conta do Fundo de Desenvolvimento da Mandioca (FDM) e a colhedeira de mandioca lançada este ano de 2022. Este fundo irá financiar pesquisas para o setor e a colhedeira vem para resolver uma das questões da produção da raiz, que ainda é colhida de forma manual ou semimecanizada.
Outra prioridade de Lopes será buscar recursos públicos para o setor. “Temos que ir ao governo estadual e ao governo federal em busca de recursos para nossa cadeia produtiva. Temos acesso às autoridades e temos que ir até elas”, diz.
“Temos que divulgar mais a importância do amido de mandioca, fazer mais marketing do nosso produto, mostrar que é um produto nobre”, diz ele. “Nosso setor pode avançar muito. Vamos trabalhar para isso. Veja que até pouco tempo atrás poucos conheciam a tapioca ou o pão de queijo. Nem se encontrava nos mercados. Hoje todos consomem. Ainda é um produto novo. E assim será com outros produtos. Vamos avançar sim”, finaliza.
Fonte: ABAM